Compartilhe Essa História, Escolha a Sua Plataforma!
Lâmpada Tubular de LED: descubra tudo sobre esse produto!
A Lâmpada LED Tubular é uma apresentação conveniente para a já conhecida tecnologia que tem tomado o mercado cada vez mais. Praticamente sem concorrentes no quesito produto de iluminação sustentável ou ecologicamente correto, essas lâmpadas podem ser encontradas em praticamente qualquer lugar: residências e prédios diversos.
Com o passar dos anos inúmeras tecnologias no quesito iluminação apareceram, aposentando aquelas que estavam presentes desde 1879. Sim existem modelos que existem há mais de um século e, acredite ou não, ainda é padrão de qualidade e é usada como comparativo para tecnologias mais novas.
As necessidades da sociedade moldam a forma que utilizamos equipamentos tão corriqueiros como iluminação. E justamente por serem tão corriqueiros não percebemos como lâmpadas impactam em nossa vida, tanto social – como vivemos a noite – quanto em nosso bolso – quando pagamos a conta de energia.
Hoje em dia necessitamos de lâmpadas que sejam energeticamente eficientes, isso é, que transformem a maior quantidade de energia que absorvem em eletricidade; e também que não contenham materiais que sejam potencialmente prejudiciais aos seres humanos e também ao meio ambiente.
Nesse sentido, tecnologias como as utilizadas em lâmpadas incandescentes, halógenas e mesmo as queridas fluorescentes tem ficado cada vez mais no esquecimento. Isso abriu espaço para o surgimento da tecnologia LED, sendo mais econômica, durável e sustentável.
Claro, essa não é a única tecnologia existente para lâmpadas “ecológicas”, contudo, é a única que está disponível no Brasil nesse momento. Ou seja, se você quiser fazer uma escolha consciência na hora de iluminar a sua residência, empresa, condomínio, etc. é com o LED que você deverá ir.
Vamos demonstrar nesse texto também que essa não é uma coisa ruim, muito pelo contrário. Optar pelo LED é o mesmo que concordar com suas inúmeras vantagens e vamos deixar isso claro em nosso texto!
Curioso para descobrir mais sobre as lâmpadas e, em especial sobre a lâmpada tubular LED? Continue lendo esse texto, falaremos mais sobre esse assunto de diversas formas!
Entendendo as Lâmpadas um pouco mais Fundo
As tecnologias por trás das lâmpadas são as mais diversas, como já apresentamos acima, contudo, aquelas ainda não são todas. Existe pelo menos mais uma tecnologia de iluminação que ainda não chegou no Brasil, mas tem o potencial de competir com as lâmpadas LED no quesito sustentabilidade.
Talvez um dia você esteja trocando a sua lâmpada tubular de LED por essa tecnologia. Hoje em dia essa escolha não faz muito sentido, pois o investimento para trocar a infraestrutura das lâmpadas tubulares seria considerável perto ao valor das lâmpadas em si.
Só para você não ficar na curiosidade, estamos falando sobre a tecnologia catodoluminescente. Mais à frente falaremos especificamente sobre ela, mas agora veremos como todas as lâmpadas comercializadas ou que já estiveram no mercado funcionam.
Vamos começar pela versão mais clássica que já esteve em nossa casa:
Como funcionam as Lâmpadas Incandescentes?
Primeiro vamos explicar o porque desse nome, o que já diz muito sobre a forma que essa lâmpada gera luz. Incandescência é o fenômeno que ocorre em corpos metálicos, quando são aquecidos a altas temperaturas: emissão de luz visível.
Esse é o conceito empregado por Thomas Edison quando criou a primeira tecnologia envolvendo um filamento incandescente. A época, o desenvolvimento dessa tecnologia foi um desafio e tanto, especialmente porque era preciso encontrar um material que suportasse intensas temperaturas sem sofrer fusão, ou seja, derreter.
Uma solução para esse problema foi o metal tungstênio que pode chegar até incríveis 3 mil °C, liberando uma intensa luminosidade com qualidade de luz muito semelhante a experienciada produzida pela luz solar.
Isso quer dizer que o espectro da luz produzida conta com todas as cores do arco-íris, resultando em cores mais fidedignas e bonitas quando iluminadas pela lâmpada incandescente.
Apesar de não ser mais utilizada por motivos que abordaremos em instantes, essa lâmpada, mesmo sendo criada em 1878, ainda é utilizada como referência para qualidade de luz e também intensidade.
Certamente você já viu na embalagem de algumas lâmpadas “equivalente a uma lâmpada incandescente de 100 W”. Esse é o tipo de referência que mencionamos acima.
Mas afinal, como funciona?
Bem, voltando a falar sobre a tecnologia empregada nesse tipo de lâmpada, essa nada mais é que um filamento de tungstênio – que pode ser observado como uma pequena mola – presa a dois eletrodos que conduzem a energia.
Uma vez que energia começa a fluir pela mola de tungstênio, a mesma apresenta alguma resistência a esse fluxo de elétrons e como resultado começa a aquecer. Isso acontece porque esse metal não é um bom condutor, diferente do cobre, por exemplo.
Como resultado desse aquecimento vem a incandescência que, como já falamos, é a emissão de luz visível. Outro ponto interessante sobre essa invenção é que o bulbo deve estar preenchido com um gás inerte, aqueles da última coluna da tabela periódica.
Isso acontece porque qualquer presença de oxigênio pode fazer com que o filamento entre imediatamente em combustão. Daí a expressão a “lâmpada queimou”.
Apesar disso tudo, não se apegue a lâmpada incandescente ainda, ela é a vilã em muitos cenários especialmente pela sua ineficiência energética. A produção e venda dessa lâmpada a coloca com um valor bastante interessante, contudo, ela consome até 70% mais energia que a lâmpada LED.
A forma que ela funciona é justamente o que a desclassifica como uma opção viável para o uso hoje em dia. Ela perde cerca de 80% da energia consumida em forma de calor e somente 20% da mesma vira luz.
Isso associado a baixíssima vida útil da lâmpada, estimada em torno de 1000 horas, que seriam um pouco mais de 4 meses de uso caso a mesma ficasse 8h ligada por dia. Essa é uma baixa vida útil e não compensa o custo da lâmpada se colocarmos na conta também o custo de reposição e o consumo de eletricidade da mesma.
Sendo assim, o mercado necessitava de novas soluções que, ao menos, fossem mais econômicas. E tanto as empresas quando as residências tiveram uma resposta para isso: as lâmpadas fluorescentes que veremos agora.
Como funcionam as Lâmpadas Fluorescentes?
As lâmpadas fluorescentes têm, desde o seu conceito até mesmo a sua fabricação, um processo muito mais complexo envolvido na produção de luz. Não é à toa que até hoje ela é um produto mais caro que o previamente citado.
A técnica por trás dessa lâmpada que foi uma verdadeira revolução na forma que iluminamos os ambientes foi teorizada em 1857 pelo físico francês Alexandre E. Becquerel. Ele investigava o fenômeno da fluorescência e da fosforescência.
Todos esses estudos permitiram que o americano Peter Cooper Hewitt patenteasse em 1901 o primeiro modelo de lâmpada a base de vapor de mercúrio. Esta é utilizada até os dias de hoje com o mesmo princípio, claro, o design mudou conforme a passagem dos anos e as novas necessidades do mercado, contudo, a principal havia sido atendida: um método mais barato para iluminação.
Como falamos anteriormente, a baixa eficiência energética e a sua curta duração fazem com que o custo benefício de utilizar lâmpadas incandescente seja muito baixo. Logo, utilizar uma nova tecnologia a fim de corrigir esses problemas se fez necessário, especialmente no meio empresarial onde se há um avançado estudo sobre como economizar o máximo possível.
No começo essa tecnologia não emitia a luz como a conhecemos hoje em dia, muito pelo contrário, era utilizada em estúdios de fotografia e outros usos industriais por emitirem uma luz verde azulada. Consegue imagina utilizar uma luz dessa para ler um livro? Não parece ser uma das experiências mais agradáveis, certo?
Foi através de mais pesquisa nas mãos de Hewitt que se chegou no modelo que temos hoje em dia que explicaremos a seguir.
E como é que a Lâmpada Fluorescente Faz a Luz Branca?
Assim como a sua irmã incandescente, a lâmpada fluorescente utiliza o fenômeno chamado fluorescência para emitir a luz branca que muitos de nós temos em nossas casas.
Para entender como essa tecnologia funciona, você terá que imagina um tubo de vidro transparente em uma linha de produção. O primeiro passo é “pintar” o interior desse tubo com uma solução branca, por isso que todas essas lâmpadas tem essa cor. Essa substância é de um material a base de fósforo.
Uma vez feito isso, o tubo é moldado utilizando tochas automáticas para encaixar os eletrodos de ambos os lados. Porém, antes de ser selado permanentemente ele é cheio de gases inertes, sendo o mais comum o argônio e também com gás de mercúrio, substância que será ionizada para emissão de luz ultravioleta.
Uma que o tubo de vidro é selado permanentemente os gases ficam em baixa pressão somente aguardando a corrente elétrica para gerar luz. Esse é uma descrição extremamente simplificada de todo o processo que requer inúmeras etapas e, hoje, é feito quase que completamente automatizado.
Mas algo que você pode estar se perguntando é: se o gás de mercúrio emite luz ultravioleta quando perpassado por uma corrente elétrica, como é que vemos branco? Bem, essa é justamente a função da pintura branca a base de fósforo.
Ao ligar a lâmpada o mercúrio é emitida a radiação U.V. que é absorvida pelo fósforo (que também podem ser outras substâncias tais como tungstato de magnésio ou pelo silicato de zinco) que então emite luz visível.
A mistura de substâncias também afetará a luz emitida, podendo ser tanto em intensidade quando em sua tonalidade.
Essa tecnologia permitiu que o consumo de energia pudesse ser amplamente diminuído, especialmente porque ela não era desperdiçada em forma de calor, resultando em um aproveitamento muito maior do que é consumido.
Mas como nem tudo são flores, as lâmpadas fluorescentes também apresentam algumas desvantagens:
Os Problemas com as Lâmpadas Fluorescentes
Apesar de terem sido um verdadeiro marco no que diz respeito a substituição da tecnologia que utilizava incandescente, elas ainda não são perfeitas, e muito disso tem a ver com a forma como elas funcionam.
Por precisarem – obrigatoriamente – ter mercúrio em sua composição, elas se tornaram um potencial problema ambiental e também para as saúdes dos indivíduos.
Caso você ainda não o conheça, esse é um metal que fica na forma líquida em temperatura ambiente, sendo inclusive volátil – liberando gases. Caso um ser vivo tenha contato com essa substância, pode ter efeitos neurológicos, maior probabilidade de desenvolver câncer, influenciar os níveis hormonais ou mesmo ser teratogênico.
Isso é levado bastante a sério, inclusive, nos Estados Unidos, caso uma dessas lâmpadas seja acidentalmente quebrada, o protocolo pede que toda a sala seja evacuada até a limpeza apropriada.
Isso faz com que seja necessário esforços específicos para o descarte e produção desses produtos, tornando-os uma má escolha nos anos atuais. Mais uma vez abrindo espaço para o desenvolvimento do LED, contudo, vamos abordar isso em alguns instantes.
Lâmpadas Halógenas
As luzes halógenas são uma variação da primeira lâmpada inventada, as incandescentes. Elas utilizam a mesma tecnologia, contudo, tem uma abordagem um pouco diferente o que aumenta sua eficiência energética e também vida útil. Vamos entender.
Essas lâmpadas são apresentadas nos mais diversos modelos, isso porque o foco não está na iluminação clássica que estamos acostumados, mas sim, usos mais específicos como sets de gravação ou ainda iluminações de jardins. É muito comum ver lâmpadas halógenas verdes para esta finalidade.
Os modelos com finalidade doméstica, isso é, aquelas que tem o mesmo bulbo utilizado pelas lâmpadas incandescentes e também as fluorescentes compactas ainda podem ser encontradas no mercado brasileiro.
Compreendendo o Conceito das Lâmpadas Halógenas
Nessas lâmpadas, o filamento de tungstênio fica dentro de uma cápsula menor colocado dentro do bulbo maior. Isso porque ao invés de ser enchido com gases nobres não reativos, o bulbo menor é preenchido com gases da família dos halogênios, daí o seu nome.
Um dos gases que utilizam elementos dessa coluna da tabela periódica é o brometo de hidrogênio. Mas qual é a sua função, já que o mesmo não é um gás nobre como o argônio e pode sim reagir.
Mas antes de responder isso, é interessante salientar um dos fenômenos que acontece com o filamento de tungstênio quando a lâmpada está ligada.
A “molinha” esquenta tanto que o tungstênio, literalmente, evapora. Esse é um dos fatores que contribuem para a baixa durabilidade da lâmpada e também pela sua opacidade depois de algum tempo de uso. Isto acontece porque o metal acaba se depositando no vidro do bulbo.
É justamente nesse fenômeno que o os gases como o brometo de hidrogênio atuam, ele faz com que o tungstênio volte a se depositar no próprio filamento. Isso contribui para uma maior durabilidade, já que existe um menor desgaste e também a uma alta qualidade de luz por mais tempo, já que não será depositado na capsula involucra.
Os Problemas com essa Técnologia
Bem, apesar de ter uma maior durabilidade e melhor eficiência energética que a tecnologia que a inspirou, ela ainda é uma lâmpada incandescente, sendo assim, apresenta as mesmas limitações.
Estas são grande consumo energético e também baixa durabilidade quando comparado a outros modelos como LED ou mesmo Catodoluminescente. Contudo, ainda é utilizada para fins específicos ou mesmo iluminação de residências, afinal de contas, um dos seus destaques é justamente a qualidade da iluminação.
Mas apesar dessa pequena vantagem, a mesma ainda gasta bastante energia ao ponto que já foi banida em toda a Europa desde 2018 e já se espera uma redução do consumo em 9.4 tera watts por ano, o equivalente ao consumo de toda a Estônia anualmente, segundo matéria da RFI, uma rádio francesa.
Mais uma vez, apesar da qualidade da iluminação, não é algo condizente com as necessidades do século XXI. Sendo necessário ainda outras tecnologias. Vamos ver um pouco sobre elas para depois falarmos sobre o LED e, mais especificamente sobre a lâmpada tubular de LED.
Lâmpadas Catodoluminescentes
As lâmpadas catodoluminescente são a novidade do momento, estão se espalhando pelos mercados ao redor do mundo e podem ser uma alternativa ao LED, justamente por conta da qualidade que acabamos de falar: qualidade da luz.
A qualidade da luz é algo que se fala muito, especialmente quando colocando em pauta a tecnologia fluorescente e LED. Enquanto uma produz tons mais brancos, frios e duros a outra traz tons levemente esverdeados, respectivamente.
Hoje em dia é possível encontrar tons de lâmpadas fluorescentes mais agradáveis aos olhos e com isso queremos dizer mais próximas ao tom emitido pelas incandescentes – que por sua vez é muito próximo ao que observamos ser emitido pelo sol.
Quando tratamos sobre qualidade da luz, a opção catodoluminescente ou ELS (do inglês Eletron Stimulated Luminescence) se destaca e, o melhor, ainda é uma lâmpada com alta eficiência energética e totalmente dimerizável, ou seja, suporta ter o seu brilho ajustado, basta ter um dimmer instalado.
Apesar dessas vantagens em contar com uma lâmpadas ELS, como você se sente ao descobrir que elas utilizam a mesma tecnologia que as antigas TVs de tubo para funcionar?
Funcionamento das Lâmpadas Catodoluminescentes
Bem, elas funcionam exatamente como as TVs, existe um componente muito similar a uma agulha no fundo da lâmpada que “atira” elétrons em direção ao bulbo. Este, por sua vez tem um revestimento em fósforo muito similar a encontrada nas lâmpadas fluorescentes.
Ao serem atingidas por esses elétrons, a substância emite luz visível diretamente para os ambientes da sua casa. Isso acontece por conta de um fenômeno chamado excitação, como os átomos querem voltar para o seu estado de origem eles liberam luz a fim de descarregar a energia adquirida pelos elétrons disparados.
Outro ponto muito interessante e importante é justamente a não presença de nenhuma substância potencialmente tóxica tanto para o meio ambiente quanto para nós, seres humanos e vivos em geral.
Isso faz com essa tecnologia, assim como a LED seja perfeita para atender aos requisitos mínimos procurados nos dias de hoje! Apesar de suas vantagens, ainda não estão disponíveis no Brasil. Sendo assim, vamos falar sobre as lâmpadas LED que já estão no mercado Brasileiro e estão aqui para ficar.
Funcionamento das Lâmpadas LED
Agora chegou a hora de conhecer as famosas lâmpadas LED, a tecnologia que chegou para poupar energia, diminuindo tanto a pegada de gás carbônico quando preservar o meio ambiente de lixos potencialmente tóxicos, contendo mercúrio.
A eficiência energética das lâmpadas LED é tanta que, mesmo tendo um valor consideravelmente menor que as incandescentes, por exemplo, a longo prazo ela, em fato sai mais barata!
Isso se dá, principalmente por conta da sua vida útil, enquanto os primeiros modelos viviam meras 1000 horas – pouco mais de 5 meses se utilizados 8h por dia – as lâmpadas LED chegam facilmente a 50 mil horas – ou quase 6 anos. E ainda existem modelos que tem 100 mil horas de duração.
Mas como a lâmpada LED consegue ser tão eficiente?
Bem, o segredo para isso está em sua tecnologia. LED significa diodo emissor de luz (ou do inglês light-emitting diode). Diodo, por sua vez, é um componente eletrônico que somente permite que a corrente passe em um sentido, explicamos abaixo porque isso acontece.
Os diodos são feitos com base no gálio e outras substâncias que são organizadas de uma forma a formar uma diferença de potencial para que então a corrente elétrica possa atravessar essa peça fundamental das lâmpadas LED. É justamente essa diferença de potencial que faz com que a eletricidade passe em somente um sentido.
Diferente das outras lâmpadas apresentadas, a luz aqui é emitida por um sólido maciço que tem a capacidade de emitir luz visível quando atravessado por uma corrente elétrica.
Ele é arranjado em um chip semicondutor que permite que cada unidade da lâmpada seja bem pequena. Isso quer dizer que o LED, de todos, é o que tem mais possiblidade de personalização quando o assunto é design.
Isto também quer dizer que você não irá precisar trocar a base da sua lâmpada fluorescente de tubo para utilizar essa nova tecnologia. Muito pelo contrário, ela existe tanto como lâmpada tubular de LED como também em modelos com a entrada clássica.
Tudo isso e diversas outras vantagens fazem dessa a melhor lâmpada para se ter em casa, econômica, duradoura, versátil, baixa necessidade de manutenção… Não tem mas o que pedir, certo?
Utilizando Lâmpada Tubular de LED
Utilizar as lâmpadas tubulares não tem segredo algum, basta encaixar os dois eletrodos e girar até que ela esteja segura no encaixe, contudo, quais são as possiblidades com esse tipo de produto?
Vamos falar um pouco sobre isso. Agora que você já está convencido que o LED é a melhor opção para a sua casa, iremos te ajudar a utilizá-lo da melhor forma possível.
Escolhendo uma Lâmpada para a sua Casa
O primeiro ponto que temos que esclarecer é que o W (watt) não é o que a lâmpada emite de luz, mas sim o quanto ela gasta de energia. Uma de 100W incandescente é equivalente a uma de 9 W de LED, ou seja, essa segunda tecnologia aproveita muito melhor a energia consumida e não perde em calor, como explicamos acima.
Leia também: Iluminação Ideal para cada Ambiente
Sendo assim, quando estiver escolhendo a lâmpada ideal para os ambientes que você deseja criar para a sua casa, a medida correta que se deve utilizar é o lúmen. Esta é uma medida que representa o feixe luminoso emitido em todas as direções, quando maior for esse número, maior será o a luminosidade.
Você verá que a eficiência energética pode ser observada entra exatamente na relação entre energia consumida e quantidade de luz gerada. Observe que uma lâmpada incandescente consome 100 W para emitir uma quantidade similar a uma LED de 9 W.
Sendo ainda mais específico, uma incandescente de 100 W produz 1507 lúmens enquanto uma LED de 18 W produz 1800. A diferença pode ser vista e também sentida no bolso ao economizar todos os meses. Para ter um valor de comparação, basta dividir a quantidade de lúmens pela de Watts, assim é possível saber quanta luz é emitida por cada watt consumido.
Na hora de comprar Lâmpada Tubular de LED
Antes de substituir a sua lâmpada tubular comum, fique atento a quantidade de luz que cada ambiente precisa. Um ambiente bem iluminado faz toda a diferença em seu conforto, afinal de contas, você não deseja estar cozinhando em um ambiente escuro, não é mesmo?
Da mesma forma que você não precisa de tanta iluminação na sala de TV, nada mais chato que assistir com reflexos, certo?
Não somente, destacar itens de decoração utilizando, por exemplo, mangueiras de LED pode fazer toda a diferença em sua decoração e dar um ar muito mais elegante e divertido a sua casa.
Para determinar a quantidade certa de iluminação da lâmpada tubular LED que você deve adquirir basta dividir a quantidade de lúmens pelo metro quadrado do espaço; o resultado dessa divisão é chamado de Lux e ele é o
Segundo uma tabela publicada pela Tua Casa, a quantidade de luz por ambiente, focal e geral deve ser como determinado abaixo:
Fonte da imagem: tuacasa.com.br/wp-content/uploads/2016/06/tabela-iluminancia.png
Existe uma legislação específica pela ABNT para isso, mas você não precisa de tanto estudo para iluminar a sua própria casa, deixe isso para os profissionais! Contudo, a título de curiosidade, essa é a NBR 5413.
Agora vamos a como calcular o Lux ideal para a sua casa:
Calculando a Iluminação Ideal para a sua casa
Para determinar qual lâmpada tubular LED você deverá comprar você vai utilizar a fórmula Lux Médio x Área do Ambiente. O resultado dessa multiplicação será a intensidade em lúmens da lâmpada ideal!
Digamos que a sala de estar tem 5 m², o cálculo seria 5 x 150 = 750 lúmens. Esta é a intensidade ideal para esse tipo de ambiente. Agora, digamos que o objetivo é realizar uma iluminação focal em uma escrivaninha, nesse caso, o cálculo já levaria em conta a luz local de acordo com a imagem acima.
Levando em consideração que a área considerada é somente a da escrivaninha normalmente não passa dos 1,5 m², sendo assim, o cálculo seria: 1,5 x 500 = 750 lúmens. Ou seja, para iluminar focalmente uma mesa de trabalho é necessária uma lâmpada tão brilhante quanto para iluminar uma sala inteira de 5m².
Site com ferramenta para calculo luminotécnico: Cidade LED
Esses cálculos levam em consideração o conforto necessário para os seus olhos em cada atividade, sendo assim é importante contar com a lâmpada correta! Isso pode ser feito simplesmente verificando a embalagem de cada produto!
A Tonalidade da Lâmpada
Outro ponto muito interessante para se levar em consideração é a tonalidade da lâmpada tubular LED que você irá escolher. Ela pode ser quente (amarelada) ou fria (mais branca).
Essa unidade é medida em Kelvin, isso mesmo, a unidade universal de temperatura, contudo, não se trata em fato de calor e sim de coloração.
Bem, explicando como essa escala funciona para a cor da luz, quando maior o número em Kelvin, mais branca será a luz e quanto menor, mais amarelada. Claro, existe também um lugar ideal para cada uma delas e vamos explicar.
Leia também: O que é branco frio, branco quente e branco neutro?
Luzes amarelas trazem uma sensação muito maior de conforto e relaxamento, sendo assim, é indicada para ambientes como quartos, salas de jantar e cômodos em que o foco está em sentir-se aconchegado, abraçado.
Luzes brancas mais frias são ideias para ambientes em que atenção é importante, isso é, escritórios, lojas, clínicas, farmácias, etc. Além de tudo, deixa o ambiente ainda mais limpo!
Também existem as luzes de tonalidade mais neutra. Essas são ideais para locais como cozinha, banheiros, salas e outros ambientes que também demandam que o indivíduo esteja atento, contudo, uma luz mais fria poderia ser desconfortável aos olhos. Um detalhe importante sobre elas é que tendem a manter as cores fidedignas!
Pronto para Adquirir a Lâmpada LED Tubular Ideal?
Agora que você já sabe tudo sobre como as lâmpadas tubulares LED e como escolher a ideal para a sua casa, que tal começar a mudança? Garantimos que essa tecnologia trará um melhor custo benefício e ainda outras vantagens!
Lâmpada Tubular de LED: descubra tudo sobre esse produto!
A Lâmpada LED Tubular é uma apresentação conveniente para a já conhecida tecnologia que tem tomado o mercado cada vez mais. Praticamente sem concorrentes no quesito produto de iluminação sustentável ou ecologicamente correto, essas lâmpadas podem ser encontradas em praticamente qualquer lugar: residências e prédios diversos.
Com o passar dos anos inúmeras tecnologias no quesito iluminação apareceram, aposentando aquelas que estavam presentes desde 1879. Sim existem modelos que existem há mais de um século e, acredite ou não, ainda é padrão de qualidade e é usada como comparativo para tecnologias mais novas.
As necessidades da sociedade moldam a forma que utilizamos equipamentos tão corriqueiros como iluminação. E justamente por serem tão corriqueiros não percebemos como lâmpadas impactam em nossa vida, tanto social – como vivemos a noite – quanto em nosso bolso – quando pagamos a conta de energia.
Hoje em dia necessitamos de lâmpadas que sejam energeticamente eficientes, isso é, que transformem a maior quantidade de energia que absorvem em eletricidade; e também que não contenham materiais que sejam potencialmente prejudiciais aos seres humanos e também ao meio ambiente.
Nesse sentido, tecnologias como as utilizadas em lâmpadas incandescentes, halógenas e mesmo as queridas fluorescentes tem ficado cada vez mais no esquecimento. Isso abriu espaço para o surgimento da tecnologia LED, sendo mais econômica, durável e sustentável.
Claro, essa não é a única tecnologia existente para lâmpadas “ecológicas”, contudo, é a única que está disponível no Brasil nesse momento. Ou seja, se você quiser fazer uma escolha consciência na hora de iluminar a sua residência, empresa, condomínio, etc. é com o LED que você deverá ir.
Vamos demonstrar nesse texto também que essa não é uma coisa ruim, muito pelo contrário. Optar pelo LED é o mesmo que concordar com suas inúmeras vantagens e vamos deixar isso claro em nosso texto!
Curioso para descobrir mais sobre as lâmpadas e, em especial sobre a lâmpada tubular LED? Continue lendo esse texto, falaremos mais sobre esse assunto de diversas formas!
Entendendo as Lâmpadas um pouco mais Fundo
As tecnologias por trás das lâmpadas são as mais diversas, como já apresentamos acima, contudo, aquelas ainda não são todas. Existe pelo menos mais uma tecnologia de iluminação que ainda não chegou no Brasil, mas tem o potencial de competir com as lâmpadas LED no quesito sustentabilidade.
Talvez um dia você esteja trocando a sua lâmpada tubular de LED por essa tecnologia. Hoje em dia essa escolha não faz muito sentido, pois o investimento para trocar a infraestrutura das lâmpadas tubulares seria considerável perto ao valor das lâmpadas em si.
Só para você não ficar na curiosidade, estamos falando sobre a tecnologia catodoluminescente. Mais à frente falaremos especificamente sobre ela, mas agora veremos como todas as lâmpadas comercializadas ou que já estiveram no mercado funcionam.
Vamos começar pela versão mais clássica que já esteve em nossa casa:
Como funcionam as Lâmpadas Incandescentes?
Primeiro vamos explicar o porque desse nome, o que já diz muito sobre a forma que essa lâmpada gera luz. Incandescência é o fenômeno que ocorre em corpos metálicos, quando são aquecidos a altas temperaturas: emissão de luz visível.
Esse é o conceito empregado por Thomas Edison quando criou a primeira tecnologia envolvendo um filamento incandescente. A época, o desenvolvimento dessa tecnologia foi um desafio e tanto, especialmente porque era preciso encontrar um material que suportasse intensas temperaturas sem sofrer fusão, ou seja, derreter.
Uma solução para esse problema foi o metal tungstênio que pode chegar até incríveis 3 mil °C, liberando uma intensa luminosidade com qualidade de luz muito semelhante a experienciada produzida pela luz solar.
Isso quer dizer que o espectro da luz produzida conta com todas as cores do arco-íris, resultando em cores mais fidedignas e bonitas quando iluminadas pela lâmpada incandescente.
Apesar de não ser mais utilizada por motivos que abordaremos em instantes, essa lâmpada, mesmo sendo criada em 1878, ainda é utilizada como referência para qualidade de luz e também intensidade.
Certamente você já viu na embalagem de algumas lâmpadas “equivalente a uma lâmpada incandescente de 100 W”. Esse é o tipo de referência que mencionamos acima.
Mas afinal, como funciona?
Bem, voltando a falar sobre a tecnologia empregada nesse tipo de lâmpada, essa nada mais é que um filamento de tungstênio – que pode ser observado como uma pequena mola – presa a dois eletrodos que conduzem a energia.
Uma vez que energia começa a fluir pela mola de tungstênio, a mesma apresenta alguma resistência a esse fluxo de elétrons e como resultado começa a aquecer. Isso acontece porque esse metal não é um bom condutor, diferente do cobre, por exemplo.
Como resultado desse aquecimento vem a incandescência que, como já falamos, é a emissão de luz visível. Outro ponto interessante sobre essa invenção é que o bulbo deve estar preenchido com um gás inerte, aqueles da última coluna da tabela periódica.
Isso acontece porque qualquer presença de oxigênio pode fazer com que o filamento entre imediatamente em combustão. Daí a expressão a “lâmpada queimou”.
Apesar disso tudo, não se apegue a lâmpada incandescente ainda, ela é a vilã em muitos cenários especialmente pela sua ineficiência energética. A produção e venda dessa lâmpada a coloca com um valor bastante interessante, contudo, ela consome até 70% mais energia que a lâmpada LED.
A forma que ela funciona é justamente o que a desclassifica como uma opção viável para o uso hoje em dia. Ela perde cerca de 80% da energia consumida em forma de calor e somente 20% da mesma vira luz.
Isso associado a baixíssima vida útil da lâmpada, estimada em torno de 1000 horas, que seriam um pouco mais de 4 meses de uso caso a mesma ficasse 8h ligada por dia. Essa é uma baixa vida útil e não compensa o custo da lâmpada se colocarmos na conta também o custo de reposição e o consumo de eletricidade da mesma.
Sendo assim, o mercado necessitava de novas soluções que, ao menos, fossem mais econômicas. E tanto as empresas quando as residências tiveram uma resposta para isso: as lâmpadas fluorescentes que veremos agora.
Como funcionam as Lâmpadas Fluorescentes?
As lâmpadas fluorescentes têm, desde o seu conceito até mesmo a sua fabricação, um processo muito mais complexo envolvido na produção de luz. Não é à toa que até hoje ela é um produto mais caro que o previamente citado.
A técnica por trás dessa lâmpada que foi uma verdadeira revolução na forma que iluminamos os ambientes foi teorizada em 1857 pelo físico francês Alexandre E. Becquerel. Ele investigava o fenômeno da fluorescência e da fosforescência.
Todos esses estudos permitiram que o americano Peter Cooper Hewitt patenteasse em 1901 o primeiro modelo de lâmpada a base de vapor de mercúrio. Esta é utilizada até os dias de hoje com o mesmo princípio, claro, o design mudou conforme a passagem dos anos e as novas necessidades do mercado, contudo, a principal havia sido atendida: um método mais barato para iluminação.
Como falamos anteriormente, a baixa eficiência energética e a sua curta duração fazem com que o custo benefício de utilizar lâmpadas incandescente seja muito baixo. Logo, utilizar uma nova tecnologia a fim de corrigir esses problemas se fez necessário, especialmente no meio empresarial onde se há um avançado estudo sobre como economizar o máximo possível.
No começo essa tecnologia não emitia a luz como a conhecemos hoje em dia, muito pelo contrário, era utilizada em estúdios de fotografia e outros usos industriais por emitirem uma luz verde azulada. Consegue imagina utilizar uma luz dessa para ler um livro? Não parece ser uma das experiências mais agradáveis, certo?
Foi através de mais pesquisa nas mãos de Hewitt que se chegou no modelo que temos hoje em dia que explicaremos a seguir.
E como é que a Lâmpada Fluorescente Faz a Luz Branca?
Assim como a sua irmã incandescente, a lâmpada fluorescente utiliza o fenômeno chamado fluorescência para emitir a luz branca que muitos de nós temos em nossas casas.
Para entender como essa tecnologia funciona, você terá que imagina um tubo de vidro transparente em uma linha de produção. O primeiro passo é “pintar” o interior desse tubo com uma solução branca, por isso que todas essas lâmpadas tem essa cor. Essa substância é de um material a base de fósforo.
Uma vez feito isso, o tubo é moldado utilizando tochas automáticas para encaixar os eletrodos de ambos os lados. Porém, antes de ser selado permanentemente ele é cheio de gases inertes, sendo o mais comum o argônio e também com gás de mercúrio, substância que será ionizada para emissão de luz ultravioleta.
Uma que o tubo de vidro é selado permanentemente os gases ficam em baixa pressão somente aguardando a corrente elétrica para gerar luz. Esse é uma descrição extremamente simplificada de todo o processo que requer inúmeras etapas e, hoje, é feito quase que completamente automatizado.
Mas algo que você pode estar se perguntando é: se o gás de mercúrio emite luz ultravioleta quando perpassado por uma corrente elétrica, como é que vemos branco? Bem, essa é justamente a função da pintura branca a base de fósforo.
Ao ligar a lâmpada o mercúrio é emitida a radiação U.V. que é absorvida pelo fósforo (que também podem ser outras substâncias tais como tungstato de magnésio ou pelo silicato de zinco) que então emite luz visível.
A mistura de substâncias também afetará a luz emitida, podendo ser tanto em intensidade quando em sua tonalidade.
Essa tecnologia permitiu que o consumo de energia pudesse ser amplamente diminuído, especialmente porque ela não era desperdiçada em forma de calor, resultando em um aproveitamento muito maior do que é consumido.
Mas como nem tudo são flores, as lâmpadas fluorescentes também apresentam algumas desvantagens:
Os Problemas com as Lâmpadas Fluorescentes
Apesar de terem sido um verdadeiro marco no que diz respeito a substituição da tecnologia que utilizava incandescente, elas ainda não são perfeitas, e muito disso tem a ver com a forma como elas funcionam.
Por precisarem – obrigatoriamente – ter mercúrio em sua composição, elas se tornaram um potencial problema ambiental e também para as saúdes dos indivíduos.
Caso você ainda não o conheça, esse é um metal que fica na forma líquida em temperatura ambiente, sendo inclusive volátil – liberando gases. Caso um ser vivo tenha contato com essa substância, pode ter efeitos neurológicos, maior probabilidade de desenvolver câncer, influenciar os níveis hormonais ou mesmo ser teratogênico.
Isso é levado bastante a sério, inclusive, nos Estados Unidos, caso uma dessas lâmpadas seja acidentalmente quebrada, o protocolo pede que toda a sala seja evacuada até a limpeza apropriada.
Isso faz com que seja necessário esforços específicos para o descarte e produção desses produtos, tornando-os uma má escolha nos anos atuais. Mais uma vez abrindo espaço para o desenvolvimento do LED, contudo, vamos abordar isso em alguns instantes.
Lâmpadas Halógenas
As luzes halógenas são uma variação da primeira lâmpada inventada, as incandescentes. Elas utilizam a mesma tecnologia, contudo, tem uma abordagem um pouco diferente o que aumenta sua eficiência energética e também vida útil. Vamos entender.
Essas lâmpadas são apresentadas nos mais diversos modelos, isso porque o foco não está na iluminação clássica que estamos acostumados, mas sim, usos mais específicos como sets de gravação ou ainda iluminações de jardins. É muito comum ver lâmpadas halógenas verdes para esta finalidade.
Os modelos com finalidade doméstica, isso é, aquelas que tem o mesmo bulbo utilizado pelas lâmpadas incandescentes e também as fluorescentes compactas ainda podem ser encontradas no mercado brasileiro.
Compreendendo o Conceito das Lâmpadas Halógenas
Nessas lâmpadas, o filamento de tungstênio fica dentro de uma cápsula menor colocado dentro do bulbo maior. Isso porque ao invés de ser enchido com gases nobres não reativos, o bulbo menor é preenchido com gases da família dos halogênios, daí o seu nome.
Um dos gases que utilizam elementos dessa coluna da tabela periódica é o brometo de hidrogênio. Mas qual é a sua função, já que o mesmo não é um gás nobre como o argônio e pode sim reagir.
Mas antes de responder isso, é interessante salientar um dos fenômenos que acontece com o filamento de tungstênio quando a lâmpada está ligada.
A “molinha” esquenta tanto que o tungstênio, literalmente, evapora. Esse é um dos fatores que contribuem para a baixa durabilidade da lâmpada e também pela sua opacidade depois de algum tempo de uso. Isto acontece porque o metal acaba se depositando no vidro do bulbo.
É justamente nesse fenômeno que o os gases como o brometo de hidrogênio atuam, ele faz com que o tungstênio volte a se depositar no próprio filamento. Isso contribui para uma maior durabilidade, já que existe um menor desgaste e também a uma alta qualidade de luz por mais tempo, já que não será depositado na capsula involucra.
Os Problemas com essa Técnologia
Bem, apesar de ter uma maior durabilidade e melhor eficiência energética que a tecnologia que a inspirou, ela ainda é uma lâmpada incandescente, sendo assim, apresenta as mesmas limitações.
Estas são grande consumo energético e também baixa durabilidade quando comparado a outros modelos como LED ou mesmo Catodoluminescente. Contudo, ainda é utilizada para fins específicos ou mesmo iluminação de residências, afinal de contas, um dos seus destaques é justamente a qualidade da iluminação.
Mas apesar dessa pequena vantagem, a mesma ainda gasta bastante energia ao ponto que já foi banida em toda a Europa desde 2018 e já se espera uma redução do consumo em 9.4 tera watts por ano, o equivalente ao consumo de toda a Estônia anualmente, segundo matéria da RFI, uma rádio francesa.
Mais uma vez, apesar da qualidade da iluminação, não é algo condizente com as necessidades do século XXI. Sendo necessário ainda outras tecnologias. Vamos ver um pouco sobre elas para depois falarmos sobre o LED e, mais especificamente sobre a lâmpada tubular de LED.
Lâmpadas Catodoluminescentes
As lâmpadas catodoluminescente são a novidade do momento, estão se espalhando pelos mercados ao redor do mundo e podem ser uma alternativa ao LED, justamente por conta da qualidade que acabamos de falar: qualidade da luz.
A qualidade da luz é algo que se fala muito, especialmente quando colocando em pauta a tecnologia fluorescente e LED. Enquanto uma produz tons mais brancos, frios e duros a outra traz tons levemente esverdeados, respectivamente.
Hoje em dia é possível encontrar tons de lâmpadas fluorescentes mais agradáveis aos olhos e com isso queremos dizer mais próximas ao tom emitido pelas incandescentes – que por sua vez é muito próximo ao que observamos ser emitido pelo sol.
Quando tratamos sobre qualidade da luz, a opção catodoluminescente ou ELS (do inglês Eletron Stimulated Luminescence) se destaca e, o melhor, ainda é uma lâmpada com alta eficiência energética e totalmente dimerizável, ou seja, suporta ter o seu brilho ajustado, basta ter um dimmer instalado.
Apesar dessas vantagens em contar com uma lâmpadas ELS, como você se sente ao descobrir que elas utilizam a mesma tecnologia que as antigas TVs de tubo para funcionar?
Funcionamento das Lâmpadas Catodoluminescentes
Bem, elas funcionam exatamente como as TVs, existe um componente muito similar a uma agulha no fundo da lâmpada que “atira” elétrons em direção ao bulbo. Este, por sua vez tem um revestimento em fósforo muito similar a encontrada nas lâmpadas fluorescentes.
Ao serem atingidas por esses elétrons, a substância emite luz visível diretamente para os ambientes da sua casa. Isso acontece por conta de um fenômeno chamado excitação, como os átomos querem voltar para o seu estado de origem eles liberam luz a fim de descarregar a energia adquirida pelos elétrons disparados.
Outro ponto muito interessante e importante é justamente a não presença de nenhuma substância potencialmente tóxica tanto para o meio ambiente quanto para nós, seres humanos e vivos em geral.
Isso faz com essa tecnologia, assim como a LED seja perfeita para atender aos requisitos mínimos procurados nos dias de hoje! Apesar de suas vantagens, ainda não estão disponíveis no Brasil. Sendo assim, vamos falar sobre as lâmpadas LED que já estão no mercado Brasileiro e estão aqui para ficar.
Funcionamento das Lâmpadas LED
Agora chegou a hora de conhecer as famosas lâmpadas LED, a tecnologia que chegou para poupar energia, diminuindo tanto a pegada de gás carbônico quando preservar o meio ambiente de lixos potencialmente tóxicos, contendo mercúrio.
A eficiência energética das lâmpadas LED é tanta que, mesmo tendo um valor consideravelmente menor que as incandescentes, por exemplo, a longo prazo ela, em fato sai mais barata!
Isso se dá, principalmente por conta da sua vida útil, enquanto os primeiros modelos viviam meras 1000 horas – pouco mais de 5 meses se utilizados 8h por dia – as lâmpadas LED chegam facilmente a 50 mil horas – ou quase 6 anos. E ainda existem modelos que tem 100 mil horas de duração.
Mas como a lâmpada LED consegue ser tão eficiente?
Bem, o segredo para isso está em sua tecnologia. LED significa diodo emissor de luz (ou do inglês light-emitting diode). Diodo, por sua vez, é um componente eletrônico que somente permite que a corrente passe em um sentido, explicamos abaixo porque isso acontece.
Os diodos são feitos com base no gálio e outras substâncias que são organizadas de uma forma a formar uma diferença de potencial para que então a corrente elétrica possa atravessar essa peça fundamental das lâmpadas LED. É justamente essa diferença de potencial que faz com que a eletricidade passe em somente um sentido.
Diferente das outras lâmpadas apresentadas, a luz aqui é emitida por um sólido maciço que tem a capacidade de emitir luz visível quando atravessado por uma corrente elétrica.
Ele é arranjado em um chip semicondutor que permite que cada unidade da lâmpada seja bem pequena. Isso quer dizer que o LED, de todos, é o que tem mais possiblidade de personalização quando o assunto é design.
Isto também quer dizer que você não irá precisar trocar a base da sua lâmpada fluorescente de tubo para utilizar essa nova tecnologia. Muito pelo contrário, ela existe tanto como lâmpada tubular de LED como também em modelos com a entrada clássica.
Tudo isso e diversas outras vantagens fazem dessa a melhor lâmpada para se ter em casa, econômica, duradoura, versátil, baixa necessidade de manutenção… Não tem mas o que pedir, certo?
Utilizando Lâmpada Tubular de LED
Utilizar as lâmpadas tubulares não tem segredo algum, basta encaixar os dois eletrodos e girar até que ela esteja segura no encaixe, contudo, quais são as possiblidades com esse tipo de produto?
Vamos falar um pouco sobre isso. Agora que você já está convencido que o LED é a melhor opção para a sua casa, iremos te ajudar a utilizá-lo da melhor forma possível.
Escolhendo uma Lâmpada para a sua Casa
O primeiro ponto que temos que esclarecer é que o W (watt) não é o que a lâmpada emite de luz, mas sim o quanto ela gasta de energia. Uma de 100W incandescente é equivalente a uma de 9 W de LED, ou seja, essa segunda tecnologia aproveita muito melhor a energia consumida e não perde em calor, como explicamos acima.
Leia também: Iluminação Ideal para cada Ambiente
Sendo assim, quando estiver escolhendo a lâmpada ideal para os ambientes que você deseja criar para a sua casa, a medida correta que se deve utilizar é o lúmen. Esta é uma medida que representa o feixe luminoso emitido em todas as direções, quando maior for esse número, maior será o a luminosidade.
Você verá que a eficiência energética pode ser observada entra exatamente na relação entre energia consumida e quantidade de luz gerada. Observe que uma lâmpada incandescente consome 100 W para emitir uma quantidade similar a uma LED de 9 W.
Sendo ainda mais específico, uma incandescente de 100 W produz 1507 lúmens enquanto uma LED de 18 W produz 1800. A diferença pode ser vista e também sentida no bolso ao economizar todos os meses. Para ter um valor de comparação, basta dividir a quantidade de lúmens pela de Watts, assim é possível saber quanta luz é emitida por cada watt consumido.
Na hora de comprar Lâmpada Tubular de LED
Antes de substituir a sua lâmpada tubular comum, fique atento a quantidade de luz que cada ambiente precisa. Um ambiente bem iluminado faz toda a diferença em seu conforto, afinal de contas, você não deseja estar cozinhando em um ambiente escuro, não é mesmo?
Da mesma forma que você não precisa de tanta iluminação na sala de TV, nada mais chato que assistir com reflexos, certo?
Não somente, destacar itens de decoração utilizando, por exemplo, mangueiras de LED pode fazer toda a diferença em sua decoração e dar um ar muito mais elegante e divertido a sua casa.
Para determinar a quantidade certa de iluminação da lâmpada tubular LED que você deve adquirir basta dividir a quantidade de lúmens pelo metro quadrado do espaço; o resultado dessa divisão é chamado de Lux e ele é o
Segundo uma tabela publicada pela Tua Casa, a quantidade de luz por ambiente, focal e geral deve ser como determinado abaixo:
Fonte da imagem: tuacasa.com.br/wp-content/uploads/2016/06/tabela-iluminancia.png
Existe uma legislação específica pela ABNT para isso, mas você não precisa de tanto estudo para iluminar a sua própria casa, deixe isso para os profissionais! Contudo, a título de curiosidade, essa é a NBR 5413.
Agora vamos a como calcular o Lux ideal para a sua casa:
Calculando a Iluminação Ideal para a sua casa
Para determinar qual lâmpada tubular LED você deverá comprar você vai utilizar a fórmula Lux Médio x Área do Ambiente. O resultado dessa multiplicação será a intensidade em lúmens da lâmpada ideal!
Digamos que a sala de estar tem 5 m², o cálculo seria 5 x 150 = 750 lúmens. Esta é a intensidade ideal para esse tipo de ambiente. Agora, digamos que o objetivo é realizar uma iluminação focal em uma escrivaninha, nesse caso, o cálculo já levaria em conta a luz local de acordo com a imagem acima.
Levando em consideração que a área considerada é somente a da escrivaninha normalmente não passa dos 1,5 m², sendo assim, o cálculo seria: 1,5 x 500 = 750 lúmens. Ou seja, para iluminar focalmente uma mesa de trabalho é necessária uma lâmpada tão brilhante quanto para iluminar uma sala inteira de 5m².
Site com ferramenta para calculo luminotécnico: Cidade LED
Esses cálculos levam em consideração o conforto necessário para os seus olhos em cada atividade, sendo assim é importante contar com a lâmpada correta! Isso pode ser feito simplesmente verificando a embalagem de cada produto!
A Tonalidade da Lâmpada
Outro ponto muito interessante para se levar em consideração é a tonalidade da lâmpada tubular LED que você irá escolher. Ela pode ser quente (amarelada) ou fria (mais branca).
Essa unidade é medida em Kelvin, isso mesmo, a unidade universal de temperatura, contudo, não se trata em fato de calor e sim de coloração.
Bem, explicando como essa escala funciona para a cor da luz, quando maior o número em Kelvin, mais branca será a luz e quanto menor, mais amarelada. Claro, existe também um lugar ideal para cada uma delas e vamos explicar.
Leia também: O que é branco frio, branco quente e branco neutro?
Luzes amarelas trazem uma sensação muito maior de conforto e relaxamento, sendo assim, é indicada para ambientes como quartos, salas de jantar e cômodos em que o foco está em sentir-se aconchegado, abraçado.
Luzes brancas mais frias são ideias para ambientes em que atenção é importante, isso é, escritórios, lojas, clínicas, farmácias, etc. Além de tudo, deixa o ambiente ainda mais limpo!
Também existem as luzes de tonalidade mais neutra. Essas são ideais para locais como cozinha, banheiros, salas e outros ambientes que também demandam que o indivíduo esteja atento, contudo, uma luz mais fria poderia ser desconfortável aos olhos. Um detalhe importante sobre elas é que tendem a manter as cores fidedignas!
Pronto para Adquirir a Lâmpada LED Tubular Ideal?
Agora que você já sabe tudo sobre como as lâmpadas tubulares LED e como escolher a ideal para a sua casa, que tal começar a mudança? Garantimos que essa tecnologia trará um melhor custo benefício e ainda outras vantagens!
Compartilhe Essa História, Escolha a Sua Plataforma!
FIQUE ATUALIZADO
Inscreva-se para receber nossas publicações
Como Instalar Refletor LED Assim como toda a tecnologia LED, o refletor LED é um produto sustentável, com ótimo desempenho e longa durabilidade. Aderir ao refletor LED como proposta de […]
Como instalar Luminária de Sobrepor LED Manual de Instalação Ilustrado Se você preza por um efeito visual excelente e escolheu a luminária de sobrepor LED para seu ambiente, parabéns! Você […]
Como Instalar Plafon LED Embutir em Forro de Gesso O Plafon LED Embutir é supremo para iluminar qualquer ambiente. Com design moderno, muito econômica e sustentável, é perfeita para renovar a iluminação […]
Como Instalar Fita de LED em Sanca de Gesso A iluminação com fita de LED é sutil, muito versátil e moderna, ela é tendência criativa para iluminar sancas de gesso. […]